“E [a mulher] deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” Apocalipse 12:5
“Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” Apocalipse 4:2-4
Profecia tem a ver com padrões. As profecias encontradas no livro de Apocalipse podem ser desvendadas examinando-se os padrões que Deus colocou em outras partes da Bíblia, principalmente no Antigo Testamento.
Como a “sala do trono” de Deus se compara às salas do trono dos reis humanos mencionadas na Bíblia? O que podemos esperar ver em uma ‘sala do trono’? Quem ou o que pode estar presente lá? Quem é permitido na presença do rei? Qual é o protocolo para uma pessoa que deseja uma audiência com o rei?
Nos tempos antigos, reis e faraós eram frequentemente considerados ‘deuses’ ou representantes humanos dos ‘deuses’. Como era atribuída aos reis uma espécie de santidade, o pátio interior que albergava o trono do rei era murado e guardado para que nenhuma pessoa não autorizada pudesse perturbar ou profanar o espaço sagrado do rei. A penalidade por entrar na presença do rei sem convite, ou sem aviso prévio, poderia significar a morte imediata. A rainha Ester teve que considerar essa possibilidade ao tomar a decisão de ver o rei Assuero sem convite. Ela estava ciente do risco da pena de morte, se rei não quisesse vê-la.
As salas do trono dos reis do antigo Oriente Próximo eram surpreendentemente semelhantes ao templo de Deus, com um pátio externo onde as pessoas que desejavam ver o rei esperavam por uma audiência; e uma câmara interna onde o rei se assentava em seu trono. Essa câmara interna era semelhante ao Santo dos Santos no tabernáculo / templo que continha a Arca da Aliança com seu propiciatório, em Jerusalém. A Arca era o trono de Deus, sobre o qual repousava a glória de Deus. Um espesso véu separava os sacerdotes da presença de Deus enquanto eles cumpriam seus deveres no Lugar Santo. Somente no Dia da Expiação — depois de muita preparação — o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos para encontrar-se com Deus e desempenhar a sua função.
Deus tem atendentes na forma de anjos. Ele também tem seres celestiais que protegem Seu espaço sagrado, atuando como assistentes pessoais e guardiões. Os quatro seres viventes descritos em Apocalipse 4 (também encontrados nos capítulos 1 e 10 de Ezequiel e, também, em Isaías 6) desempenham esse papel.
Os reis humanos tinham atendentes e guarda-costas leais que o serviam, obedeciam a seus comandos e atendiam a seus caprichos. Por causa de sua proximidade íntima com o rei e seu harém, muitas vezes os guarda-costas e assistentes pessoais do rei eram eunucos, para evitar que eles representassem algum risco no convívio com as mulheres. Os eunucos também forneciam proteção para o harém. Novamente, isso é algo que encontramos no livro de Ester.
O santuário interno — onde o rei se assentava em seu trono — era o lugar mais sagrado do reino. O Santo dos Santos era o lugar mais santo e sagrado do templo de Deus, e o templo de Deus era o ponto focal da nação de Israel.
O protocolo adequado da corte deveria ser observado sempre que houvesse uma audiência com o rei. A pessoa deveria estar limpa e adequadamente vestida. Ninguém poderia comparecer perante o rei em andrajos, pano de saco ou em luto óbvio. Qualquer pessoa que procurasse uma audiência com o rei deveria prestar obediência ao rei, declarar a sua lealdade e/ou admiração por ele e possivelmente até mesmo levar-lhe algum presente.
Quer estejamos falando de uma sala do trono humano nos tempos antigos ou da sala do trono de Deus no templo, pessoas comuns, não treinadas ou incultas não tinham permissão para entrar, a menos que especificamente convocadas. A sala do trono era um lugar onde assuntos sérios eram discutidos com generais, primeiros-ministros e outros membros da realeza. Os livros do Antigo Testamento de Neemias, Ester e Daniel proporcionam muitas informações sobre o que era considerado um protocolo adequado na residência do soberano.
Como cristãos que anseiam estar na presença de Deus, precisamos entender melhor a ‘sala do trono’ de Deus, quem é permitido lá e o protocolo adequado.
Em primeiro lugar, precisamos reconhecer que não seremos arrebatados para uma ‘ceia’ ou ‘cerimônia de bodas’. Seremos arrebatados para uma audiência com o Rei, para sermos declarados Seus filhos por adoção e coerdeiros com Cristo. Esta é a descrição que vemos em Apocalipse 4 e 5. Não há menção a uma Noiva ou a uma ceia; e, portanto, não devemos enxergar uma “ceia das bodas” nessa passagem. A Noiva não é arrebatada — são filhos e herdeiros que são levados à presença de Deus. E eles são levados à Sua presença por decreto real, já tendo sido preparados para estar na Sua presença.
Em Apocalipse 4, Deus está em Seu trono glorioso, cercado por 4 seres viventes (os protetores de Seu espaço sagrado), miríades de atendentes angelicais e o grupo simbolizado pelos ‘24 Anciãos’ — que estão sentados em tronos, como reis e sacerdotes. O primogênito do sexo masculino de Apocalipse 12:5 é arrebatado como filho e herdeiro — mas ainda não faz parte de uma entidade chamada “noiva” (a noiva aparece no fim do Milênio). Antes que os filhos de Deus possam entrar na santa presença de Deus, o protocolo representado simbolicamente em outras passagens da Bíblia deve ser seguido.
A história de José, Daniel, os 70 anciãos, Ester; além de outras descrições do Antigo Testamento de como e quando um leproso purificado poderia aparecer no Templo, e quando um sacerdote poderia começar a ministrar a Deus em Sua sala do trono/templo, todas transmitem algum aspecto da preparação e protocolo adequados para uma pessoa entrar na presença do Rei. Essa preparação e protocolo precisam ser seguidos por todos. Um exemplo disso era a esposa favorita do rei, Ester, a quem as normas não eram dispensadas.
A atitude casual que tem sido estimulada ou imaginada entre os que aguardam a volta do Senhor não tem cabimento. Estaremos nos apresentando a Deus em Sua “sala do trono”, com imensa reverência e respeito, para sermos comissionados em Seu serviço. Não estaremos lá para uma festa! Teremos comunhão uns com os outros, mas a “ceia das bodas” no céu terá que esperar até que Cristo tenha subjugado tudo, trazido à submissão e apresentado a Seu Pai, no fim do Milênio. Em Apocalipse, a figura da ‘noiva’ não é mencionada antes do fim do Milênio.
José
José foi vendido como escravo no Egito. Ele foi maltratado e falsamente acusado, e acabou na prisão. Enquanto estava na prisão, ele conseguiu interpretar com precisão os sonhos do copeiro e do padeiro do faraó. A interpretação provou ser precisa e, dois anos depois, quando o faraó teve dois sonhos que não conseguia entender, o mordomo lembrou-se de como José era capaz de interpretar sonhos. Faraó mandou chamar José.
“Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó.” Gênesis 41:14
Essa passagem nos diz que antes de José poder comparecer perante Faraó, ele precisava estar apresentável. Isso exigia que ele raspasse todo o cabelo — não apenas a barba. Por quê? Porque os egípcios acreditavam que o cabelo era impuro. José não podia comparecer perante o suposto ‘representante de deus’ na Terra enquanto estava cerimonialmente impuro. José também tirou o traje da prisão e vestiu uma roupa condizente com alguém iria se dirigir e falar com Faraó.
De um modo geral, os hebreus não se barbeavam. Eles podiam aparar o cabelo, mas geralmente não se barbeavam Sem dúvida, as vestes que José vestiu também não eram hebraicas, mas egípcias.
Há um princípio sendo sugerido aqui: que quando alguém de outra cultura vai à presença do rei para servi-lo, ele se adapta à cultura e às preferências do rei.
Isso é verdade para os crentes. Nascemos na cultura do ‘mundo’ que está atualmente sob o domínio do príncipe das potestades do ar. Nossos valores, crenças, processos de tomada de decisão, linguagem, educação etc., nos levam a abraçar a cultura do mundo.
Jesus nos ensinou que a ‘cultura’ do céu é muito diferente. Por causa disso, recebemos o Espírito Santo para nos treinar e nos adaptar para servir a Deus, que tem um conjunto diferente de valores — uma cultura, roupas, crenças, linguagem e perspectiva diferentes. Mesmo que, do ponto de vista tipológico, o Egito seja geralmente entendido como uma figura do ‘mundo’, nesse caso precisamos ver o princípio de que uma mudança de cultura requer uma mudança de atitude e mentalidade. Barbeando-se, depilando-se e trocando de roupa, José estava se adaptando — não ao mundo — mas ao Faraó, que aqui é representado como uma figura/tipo de Deus, o Rei dos céus.
Esse princípio de mudar a cultura para servir ao rei também aparece nas histórias de Ester (cultura persa), Daniel (babilônico) e Neemias (persa).
Daniel
Daniel e seus três amigos, como parte da nobreza judaica, foram especificamente escolhidos para serem deportados para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor.
“Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei. Entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.” Daniel 1:3-6
O rei estava em busca de jovens inteligentes, com boa aparência, competentes e promissores para trazer para seu serviço pessoal. Um eunuco foi encarregado de supervisionar tudo para os jovens — até a comida que comiam. O treinamento deles duraria cerca de 3 anos e, ao final desse período, eles seriam apresentados ao rei por ordem real e entrariam em seu serviço. Esperava-se que eles falassem a língua e dominassem a história, a cultura e a religião babilônicas.
Nós também fomos escolhidos por Deus para fazer parte de Seu reino celestial. Fomos escolhidos do mundo e atualmente estamos sendo treinados para servir a Deus em Seu reino. Nessa história de Daniel, o eunuco representa o Espírito Santo, que, por ordem do Rei, supervisionou o treinamento desses homens hebreus. Assim como o eunuco ensinou Daniel e seus amigos, o Espírito Santo nos educa em todas as coisas ‘celestiais’, para que, no devido tempo, tenhamos competência para ingressar no serviço celestial de Deus, aptos a falar a ‘língua’ e a nos enquadrar na ‘cultura’ do reino dos céus.
Purificação pessoal e vestimenta
Antes de podermos comparecer diante de Deus, no céu, devemos ser purificados de todo pecado e impureza. No caso de José, sabemos que ele se barbeou, se depilou e vestiu roupas especiais antes de se apresentar a Faraó. Raspar os cabelos da cabeça e do corpo fazia parte de dois rituais do Antigo Testamento: quando um leproso viesse a ser purificado e quando uma mulher estrangeira cativa fosse tomada como esposa.
“Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o Senhor, teu Deus, os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares cativos, e vires entre eles uma mulher formosa, e te afeiçoares a ela, e a quiseres tomar por mulher, então, a levarás para casa, e ela rapará a cabeça, e cortará as unhas, e despirá o vestido do seu cativeiro, e ficará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe durante um mês. Depois disto, a tomarás; tu serás seu marido, e ela, tua mulher.” Deuteronômio 21:10-13
“Aquele que tem de se purificar lavará as vestes, rapará todo o seu pelo, banhar-se-á com água e será limpo; depois, entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias. Ao sétimo dia, rapará todo o seu cabelo, a cabeça, a barba e as sobrancelhas; rapará todo pelo, lavará as suas vestes, banhará o corpo com água e será limpo. No oitavo dia, tomará dois cordeiros sem defeito, uma cordeira sem defeito, de um ano, e três dízimas de um efa de flor de farinha, para oferta de manjares, amassada com azeite, e separadamente um sextário de azeite; e o sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que houver de purificar-se e essas coisas diante do Senhor, à porta da tenda da congregação.” Levítico 14:8-11
Por que a depilação? O que a remoção dos cabelos e pelos simboliza? Tanto o leproso quanto a cativa estavam prestes a ingressar em uma nova vida. O leproso estaria reunido com a sua família e poderia ir ao templo de Deus; e a mulher receberia um novo marido e uma nova família. Cabelo tem a ver com maturidade — e a falta de cabelo com “novidade” e, neste caso, recomeço. Bebês geralmente têm pouco ou nenhum cabelo ou sobrancelhas. Simbolicamente, a remoção do cabelo e dos pelos, portanto, representa a transformação da pessoa em um ser como um “bebê”. Tudo novo.
O pecado é simbolizado pela lepra. O pecado/lepra afeta o corpo e tudo mais também! Antigamente, o portador da lepra era separado do povo de Deus e excluído da vida da comunidade. Eles eram proibidos de adorar no templo enquanto estivessem impuros.
Levítico 14 descreve os passos pelos quais um leproso (pense em “pecador”) é purificado. Primeiro o sacerdotes saía e ia ao encontro daquele que desejava ser declarado limpo, e ele deveria ser declarado limpo enquanto ainda estivesse no ‘campo’. Ele então se depilaria e se banharia, e poderia viver fora da sua casa por 7 dias. Então ele se depilaria e se banharia mais uma vez para que, no 8º dia, ele pudesse ir ao templo e apresentar sacrifícios a Deus.
Cristo, nosso Sumo Sacerdote, veio até nós, encontrando-se conosco no campo do mundo. Pelo sangue de Seu sacrifício, Ele nos declarou limpos, mas, antes que possamos ‘ir para casa’ ou ir ao templo no céu, precisaremos ser totalmente limpos e duas vezes ‘depilados’ e lavados; e passar 7 dias à vista de todos. A razão para isso é para que outros possam testemunhar que realmente fomos limpos — totalmente purificados do pecado e dos efeitos do pecado, com um novo corpo livre de pecado. Todo o padrão bíblico indica que, no 8º dia, seremos apresentados a Deus como uma pessoa purificada — sendo levados ao céu em um corpo novo e imortal, livre dos efeitos do pecado, doença e do envelhecimento!
Um aspecto de nosso serviço a Deus será ministrar a Ele como sacerdotes em Seu templo celestial. A ordenação de Arão fornece o padrão de como os sacerdotes são ordenados.
“Então, disse Moisés à congregação: Isto é o que o Senhor ordenou que se fizesse. E fez chegar a Arão e a seus filhos e os lavou com água. Vestiu a Arão da túnica, cingiu-o com o cinto e pôs sobre ele a sobrepeliz; também pôs sobre ele a estola sacerdotal, e o cingiu com o cinto de obra esmerada da estola sacerdotal, e o ajustou com ele. Depois, lhe colocou o peitoral, pondo no peitoral o Urim e o Tumim; e lhe pôs a mitra na cabeça e na mitra, na sua parte dianteira, pôs a lâmina de ouro, a coroa sagrada, como o Senhor ordenara a Moisés. Então, Moisés tomou o óleo da unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o que havia nele, e o consagrou; e dele aspergiu sete vezes sobre o altar e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a bacia e o seu suporte, para os consagrar. Depois, derramou do óleo da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para consagrá-lo. Também Moisés fez chegar os filhos de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com o cinto, e atou-lhes as tiaras, como o Senhor lhe ordenara.” Levítico 8:5-13.
“Disse Moisés a Arão e a seus filhos: Cozei a carne diante da porta da tenda da congregação e ali a comereis com o pão que está no cesto da consagração, como tenho ordenado, dizendo: Arão e seus filhos a comerão. Mas o que restar da carne e do pão queimareis. Também da porta da tenda da congregação não saireis por sete dias, até ao dia em que se cumprirem os dias da vossa consagração; porquanto por sete dias o Senhor vos consagrará. Como se fez neste dia, assim o Senhor ordenou se fizesse, em expiação por vós. Ficareis, pois, à porta da tenda da congregação dia e noite, por sete dias, e observareis as prescrições do Senhor, para que não morrais; porque assim me foi ordenado. E Arão e seus filhos fizeram todas as coisas que o Senhor ordenara por intermédio de Moisés.” Levítico 8:31-36
As lindas vestes do sacerdócio foram colocadas em Arão por Moisés, que é um tipo de Cristo. Arão (e seus filhos) foram consagrados pelo sangue do sacrifício (representando o sacrifício de Cristo) e pelo óleo da unção (uma figura do Espírito Santo). Eles foram separados, na presença de todo o povo, por 7 dias. Eles não podiam sair da porta da tenda da congregação. Eles, como o leproso, estavam em um lugar de transição — não sendo nem parte dos filhos de Israel em geral, nem, ainda, habilitados a servir a Deus no templo.
Esses são tipos que indicam como as coisas serão para os crentes antes de entrarmos na ‘sala do trono’ de Deus. O protocolo da ‘sala do trono’ exige que sejamos limpos de toda a impureza do corpo e do espírito; e que tenhamos vestes (corpos) condizentes com nosso novo papel no céu, como sacerdotes. Esses dois exemplos — junto com o exemplo do filho homem — indicam que, logo após a transformação de nossos corpos (de mortais para imortais), estaremos presentes aqui mesmo, em nossos corpos imortais (mas não ainda glorificados), sem pecado, por 7 dias, à vista de todos, na Terra! No 8º dia seremos arrebatados, levados ao céu — redimidos, limpos, vestidos apropriadamente e prontos para nos apresentar a Deus e para servi-Lo.
‘Filhos’ individuais — não uma entidade corporativa
Quando o grupo simbolizado pelos ‘24 Anciãos’, de pessoas redimidas pelo sangue, aparecerem no céu, mediante o arrebatamento, eles serão levados como filhos individuais; filhos que foram treinados pelo Espírito Santo, totalmente limpos e aptos para servir. Eles não chegarão à ‘sala do trono’ celestial em virtude de fazerem parte de um grupo maior referido como “a Igreja” ou o “Corpo de Cristo’. Essa Entidade maravilhosa não estará totalmente formada e em toda a sua glória até depois do Milênio. É nessa hora (ao fim do Milênio) que a Noiva — o Templo celestial — descerá do céu em toda a sua glória. O arrebatamento é de um grupo de indivíduos que estarão prontos, e não da igreja inteira de uma única vez.
Somos chamados e salvos como indivíduos. Nascemos de novo e recebemos o Espírito Santo como indivíduos, e seremos arrebatados como indivíduos. Somos ‘filhos primogênitos’ que devem se submeter ao ‘eunuco’ do rei e aprender os caminhos do reino.
A ‘mulher’ de Apocalipse 12 tem filho(s) primogênito(s) e, além deles, ela tem ‘outros descendentes’. Quem são os ‘outros descendentes’? São os filhos que não foram considerados “primogênitos” — filhos que não irão governar e reinar com Cristo, mas ainda assim são filhos. Os ‘outros descendentes’ da mulher precisarão suportar o reinado da Besta e, aqueles que sobreviverem, serão arrebatados pouco antes do momento do derramamento da ira de Deus/Dia do Senhor/ início do Milênio.
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